O património mundial enriqueceu-se em 1994 com o achado do maior complexo de arte rupestre paleolítico ao ar livre conhecido até hoje. Há 20 000 anos, o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e auroques nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do rio Douro, no nordeste de Portugal. Desde Agosto de 1996, o Parque Arqueológico do Vale do Côa organiza visitas a alguns núcleos de gravuras. Os sítios de arte rupestre do Vale do Côa situam-se ao longo das margens do rio Côa.Formam uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior (22000 - 10000 a.C.), constituindo o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo.No vale do Côa existem centenas, talvez milhares de gravuras do período Paleolítico. Foi o Dr. Nelson Rebanda o arqueólogo que, em 1995, ligou o seu nome à descoberta oficial de tais achados, na sequência dos trabalhos de concessão da barragem entretanto em construção no Côa. No meio de acesa discussão pública, foi declarada a suspensão da barragem pelo Governo que acedeu ao poder em Outubro de 1995.
O Vale do Côa, com os diversos "sítios" entretanto identificados ao longo de 17 quilómetros, recebia a classificação de monumento nacional. Segundo os entendidos, ali se encontrava o maior museu ao ar livre do Paleolítico, de todo o mundo. E a importância de tais achados chegou depois ao conhecimento da UNESCO, que não demorou a considerá-los Património Cultural da Humanidade.
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